quinta-feira, 15 de outubro de 2009

fragmentos, ruidos, sinapses... algumas conexoes.



- ja chorei por me apegar as vaidades, as más palavras. Sofri por viver sem ver, cobiçar o inimigo, desperdiçar os amigo. A verdade é que todo conhecimento que julgava verdadeiro, nao passou de artificio do fracasso ( descaso ) que um dia seduziu-me, até me por de volta com os pés no chao.


- um dia escrevi algo que me remetia a um passado mais recente naquela época. Eu me sentia chamado a mudança, mas na verdade nao sabia qual. Eu me sentia como um semeador de plantas de plastico, falsas, ou como um jardineiro que tinha que entregar as suas flores, e precisava viajar...

- a necessidade da mudança, do processo, viagem... eh algo que constumo sentir sempre. algo meio inevitavel, nao sei se eh um meio de fuga, ou simplesmente uma marca. talvez esse processo sirva para que os novos horizontes, as novas bacias, restingas e lagoas, sirvam para me mostrar algo que ainda nao pude perceber em minha propria terra. algo que possa trazer para refrescar minha memoria... mas sera que existe a minha propria terra? os constumes serao sempre os mesmos?

- hj faz uma semana, e parece que so os fatores externos mudaram um pouco. confesso que nao eh muito simples ter isso tudo de uma vez, mas o interior vive sempre um grande processo e por isso nao se perceba as sutis diferencas entre o comum e o meu coracao. apesar da minha grande luta e das palavras do meu oraculo pessoal, a novidade ainda afeta de maneira dolorosa todo o meu processo. e o que seria de um bom aprendizado sem um processo sem dor?

- o grande jogo da escolha, sem palavras... o grande circulo de imagens e respostas pouco explicativas. a grande regra eh a paciencia, sem a qual, enigma nenhum eh desvendado...



- sao notas soltas, sem tempo, sem compasso

se juntam e so... vivem ao seu contento

lampejos simples, sem tom ou razao

como em minhas sinapses

tentando me mostrar os porques.

negocio com a razao e seus bastardos

sem ninguem perceber, brigo em vao, sem apanhar ou bater

nao ha posto ou oposto... deserto ou multidao

so suas palavras vacilantes... em decomposiçao-



- e no sonho...

senti fluir como num rio de forte corrente

e meu corpo...

era levado como graos do deserto-



- ja era hora de ir para casa

foi dado o terceiro sinal

as luzes comecaram a acender

os olhares ainda estavam confusos

nao havia deserto nem floresta

so o vazio e o salao-

3 comentários:

  1. Só uma coisa a declarar, maravilhoso!
    Vou ficar anciosa para ler o próximo...

    Caroline Costa

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  2. Ainda não descobri de onde tirei forças para continuar. Ainda não descobri por qual razão resolvi continuar.
    As vezes acho que vou acordar, e que tudo não passou de um sonho, e de que nenhuma mudança ou viagem foi feita.
    Continuo, mesmo sabendo que o hoje não é o hoje que eu gostaria/deveria/mereceria de ter. Nem tudo que se quer é o que se tem, e isso as vezes me intrestece. Apesar de todos os pesares, prefiro guardar apenas as boas lembranças. Lembranças essas, que hoje, tenho a plena consciência de que nunca mais deixarão de ser apenas lembranças. Nunca mais voltarão a ser realidade.
    Talvez numa outra vida, quem sabe.

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  3. po nao entendi nada acho q o outro comentario criou asas pq sumiu daki mais enfim ,eu repito sem problemas...
    ja fiz essa mesma leitura em ocasioes diferentes e oq posso dizer é que agora consigo entender de outro angulo,um angulo mais claro e melhor...confesso!talvez por estarmos um pouko mais perto,bom descobri que tb tenho um buraquinho,rsrrs.so nao descobri se é bom ou ruim,nem se ele vai aumentar ou diminuir vamos esperar os proximos capitulosss...

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