desfecho sobre um progressivo e extenso caminho Rock n' Roll refletivo sobre o meu sofa

entao, é sobre o "sofa" que comeno os ultimos eventos. pois é, a ultima semana, diferente do que andava acontecendo, se comportou de maneira nao estranha, mas incomum, so que um incomum bem positivo por sinal. percalsos sempre existem, mas fazer a diferenca é a melhor solucao. mas essa parte voce tem que descobrir por si só.

o desfecho desta que nao foi a vila deste texto, nao poderia ser melhor. deixando a preguica de lado, embarquei numa curta noite que funcionou muito melhor que qualquer outra que terminaria com o sorriso do sol as seis da manha.

o cenario foi bem incomum desse vez, comparando com os lugares que tenho frequentado nos ultimos meses. ja sentia saudades do clima gelado e dos quadros de bandas de Rock nas paredes pintadas de verde, contrastando com a madeira da mobilha. era um underground que posso ousar a dizer luxuoso e com otimos sofas em volta das mesas reservadas ao publico.

num lugar que normalmente vivencia o Indie Rock, Ska e outros pratos do cardapio do Rock Alternativo, recebeu em um de seus eventos semanais chamado ROCK POR ELAS, a banda Madre. a drinqueria se chama Maldita, mas talvez seja so um apelido informal que virou nome proprio, mas é perfeito para o local. e como disse a apresentadora tatuada, o Rock por Elas busca a identidade feminina do Rock com mulheres, deixando o estigma masculino que algumas meninas adotam por ser Rock.

a estrela que brilhou, rodopiou, gritou e sussurrou foi da minha amiga Ana ( Beatriz para o publico MADRE ) que desde as reflexoes de um "sofa", sobre uma "infancia perdida", ate o classico "whole lotta love" ( Led Zepelin ) e mostrou que o Rock por Elas estava em boas maos naquela sexta, e sobre um ar setentista que a madre debulhou seus rits nitidamente progressivos de um puro Rock n' Roll Madre. sem esquecer das influencias... o portugues é a lingua oficial do som da banda que nao se rendeu aos estigmas sedutores de um rock cantado em ingles. e o que seria das passagens regionais da banda, se eles expusessem sua alma em uma lingua estranha a sua lingua materna.

pois bem, sinto-me leve por enfim ter podido vivenciar tal performance. agora nao preciso mais lamentar as "nao idas" às apresentacoes da banda, que nao foram poucas. e antes de ser julgado um bajulador egoista, nao posso deixar de mencionar sua performance como um grupo. ate porque eles sao o conjunto, o goove e o feeling da Madre nao tem so um nome. Pedro Friedrich (guitarra) e seus dialogos com o cry baby, Rafael Monteiro (baixo) e seus socos no ar junto das viradas de bateria de Felipe Bonan (bateria) completam a banda Madre, que tem demo distribuida nos seus shows por seis reais.

aos visitantes que se interessarem conhecer mais banda, podem acessar o www.myspace.com/bandamadre, e nao se arrependerao, eu garanto.

entao, o sol esta se mostrando mais valente sobre as tempestuosas nuvens que encobriam esta janela. e quem sabe isso nao sera uma constante cada vez mais intensa dentro deste espaco.

espero que em breve tambem, tenha a oportunidade de poder publicar fragmentos de uns contos que estou preparando para apresentar a uns amigos que costumam se interessar e ilustrar algumas coisas que inevitavelmente acabam escrevendo. desejo que seja do agrado da maioria, e que os criticos mais exigentes sejam sinceros em me apontar as falhas segundo propria opiniao.

ate as proximas postagens!!! e fiquem com a letra da minha primeira musica preferida da madre... sofa.

'sofa'

pensei em acusar vc no sofá por todas as minha maselas e da humanidade.
mas como seja indescritivel.. como é q eu vou me levantar?.. se alguma coisa paira no ar.. prefiro resmungar com a tv, me mexo um pouco, me ajeio em vc.. e logo sei como esquecer.. eu nao produzo nada relevante a raça humana. pra que lutar se eu tenho o que eu preciso aqui? meu sofa, minha tv.

(24/10/09)