quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como "viajantes na tempestade"...


eu tinha um amigo ( uma pessoa incrivel ) que tinha um forte senso critico e uma paixao absoluta por tudo que era ligado a ele. um verdadeiro artista, um grande poeta. essa semana encontrei uns resquicios de conversas pelas madrugadas onde nada era capaz faze-lo mudar de ideia sobre a origem dos sentimentos das pessoas, o que as motivavam etc.
eu acho curioso como as vezes alguem pode simplesmente vomitar um pensamento que parece tao obvio, e tambem parece a resposta para questionamento que voce se faz a decadas. as vezes encontrar flores pelo caminho, é razao para refletir, redigir, ou ate mesmo suspirar para ela, ou por ela. as vezes saber ouvir ainda é a melhor opcao para tirar suas proprias conclusoes, sendo voce ou nao o maio dos pensadores.
todos os dias pisamos em pedras que nao somos capazes de sentir... ate mesmo descalsos elas passam despercebidas, ate que nos deitamos e começamos a sentir as pequenas dores nas solas dos pes e tambem nas costas. essas pequenas dores se transformas em sonhos e nem sempre nos damos conta do que eles nos dizem. muitos os sentem como trilhas silenciosas que mostram apenas imagens do caminho a seguir, alguns outros os visualisam como incriveis filmes cheios de efeitos especiais mas nao se dao conta de ver o que tantas formas e sons sao capazes de significar. preferindo andar pelos becos do seu proprio dilema, ainda se mostram cegos, mesmo sem saber.
e voltando a essa pessoa capaz de ler a intensidade do brilho das pessoas... ele se sentia meio vazio antes de viajar, nao sabia respostas para as proprias perguntas mas decidiu andar com sua mochila nas costas pelas estradas que pudesse alcancar. conheceu muita gente com quem pode contar na sua jornada, caminhou o maximo que suas pernas puderam suportar e no fim, escolheu as paredes de um grande apartamento, como um espaco vazio para ele ocupar e quem sabe encontrar o que anda faltando em si mesmo. suas cartas tinham sempre o mesmo tipo de envelope amarelo, e certa vez ele falava sobre uma outra carta, desta vez, uma que ele teve oportunidade de ler, e nao de escrever... ele nunca revelou o seu remetente, nem o destinatario. tudo que disse é que se tratava de um pedido de desculpas e algo relacionado a vasos de plantas e um jardim. muitos acreditam ser uma sugestao para deixar aquele grande comodo escuro... ele era um sonhador!
talvez um dia eu descubra a metade das coisas que me incomodam, me deixam com uma certa curiosidade, mas ainda nao me disponho a procurar como ele... nem todos estamos prontos p pagar determinados precos por coisas pequenas...  
a ultima coisa que vi nesses ultimos dias, foram noticias expeculativas, que lotavam os jornais com historias que indagavam a razao sobre determinadas mortes, se foi o abuso da vida, talvez o medo de abusar dela, ou ate mesmo de nao saber se devia ou nao mudar a sua propria razao de ser... mas nenhuma verdade é absoluta, nem todos somos capazes e nem temos a obrigacao de concordarmos com o que nos encomoda... como " viajantes na tempestade ".

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